O futuro e o presente da biometria

As possibilidades de combinações biométricas são inúmeras. Voz com digital, íris com face, veias do corpo, entre outros. Com o aprimorar da tecnologia, as instituições passam a utilizar esses sistemas para facilitar o acesso do consumidor aos serviços. O futuro da biometria para Rawlison Brito, da Morphus, são os bancos totalmente digitais. Não há contato, em nenhuma possibilidade, do correntista com a agência.

Quando o cliente abrir uma conta, a instituição vai ter que identificar que quem está se cadastrando realmente é o dono dos dados. O sistema de biometria tem que ser avançado para pegar sua imagem, verificar se é você, verificar se a pessoa está viva. “Hoje, tem o sistema que combina a minha voz e a minha imagem. Essas duas associadas validarão a pessoa”, diz.

Os bancos atuais, por exemplo, não utilizam apenas o sistema de pouso do dedo, com identificação apenas da digital, como se vê em alguns planos de saúde. Alguns já usam a digital mais as características dos vasos sanguíneos do indivíduo para evitar fraudes como luvas de látex. “Ou então que um assaltante decapite seu dedo para efetuar o saque, visto que sem a circulação de sangue, não teremos identificação positiva”, diz Sérgio Girão, da PolibrásNet.

Outra forma de cadastro e identificação pode se dar por meio da cognição de um indivíduo. Por mais que alguém saiba sua senha, seus dados somente poderão ser acessados se a velocidade e a maneira como você a digita também forem compatíveis. “Quem souber aproveitar, esses sistemas abrem um mercado enorme”, complementa Brito. 

[Fonte: O Povo]